***Simbologias e previsões***
2009 ano regido pela estrela maior( O SOL )!!!
2009 ano regido pela estrela maior( O SOL )!!!
1. A lagartixa é um animal ágil e esperto que ama o sol. Ela é símbolo do amor pela luz, da vida na luz, bem como da comunicação e da habilidade. Como a lagartixa também gosta da sombra quando o calor é forte demais, na cultura indígena ela é símbolo da sombra, dos medos, do mundo dos sonhos, do futuro e , assim, da lua.
* a levar luz aos nossos lados de sombra,
* a prestar atenção aos nossos sonhos e a interpretá – los,
* a aprender com nossos sonhos, antes de os transformamos em ação,
* que forjamos a nossa realidade por meio dos nossos pensamentos.
Fonte - Do livro: Como Trabalhar Intuitivamente com Os Símbolos.
2. Os Guardiões - Em "Physiologus" - texto dos primórdios do cristianismo - está relatado que o lagarto, quando envelhece, seus olhos se apagam e ele rasteja para dentro de uma fenda de muro voltada para o oriente. Quando o sol nasce, "seus olhos se abrem e ficam sãos. Tu, também, homem, procura dessa maneira, quando... os olhos de teu coração se tornarem turvos, o Sol nascente abrirá os olhos de teu coração". (retirado do texto de Eliana Borges). Fonte - http://www.muvi.advant.com.br
3 . Como diz o livro Tradições Populares, não é prudente espantar lagartixas, pois, assim como grudam nas paredes, elas significam a sorte que adere à casa. A lagartixa simboliza ainda a resistência, por sua capacidade de regeneração.
5 comentários:
Estamos muito felizes por você acompanhar nossos trabalhos.
Estivemos aqui para lhe visitar... e ficamos impressionados com o seu trabalho, que é muito belo...
Existe beleza em tudo que você faz aqui! Está de parabéns realmente!
Natalia e Lucas
Estrelas e Cometas
Há pessoas cometas e há pessoas estrelas.
Os cometas passam, apenas são lembrados pela data que retornam e depois desaparecem.
As estrelas permanecem.Importante é ser estrelas, permanecer, ser calor, ser vida.
Amigo é estrela.Os anos podem passar mas as marcas ficam no coração,assim são os amigos
na vida da gente, pode se contar com eles.
São coragem nos momentos difíceis,
são luz nos momentos de desanimo.
Ser estrela nesse mundo de cometas é um desafio, mas acima de tudo é uma recompensa.
É nascer e ter vivido e não apenas
"EXISTIDO"
p.s.:"Arte não é pureza; é purificação, não é liberdade; é libertação."
Deve haver alguma coisa errada com uma lagartixa doméstica acinzentada que só anda nos tetos do seu mundo, no limite, no exato instante de permanecer agarrada a sua minúscula perspectiva ou se deixar cair no espaço desconhecido e inebriante, nas asas da imaginação, no vôo resplandecente
Assim ela vai imaginando sua transformação. Espia o cume das montanhas pela fresta na parede. Entende que vive numa espécie de clandestinidade genética. Que a qualquer momento sua verdadeira identidade se revelara ao seu mundo rastejante, telúrico, noturno. Alcançara vôo renascendo numa espécie que lhe percorre o DNA da alma, na transcendência espiritual. Refeita do carma dos impostores.
Nem lhe passa a idéia que poderia ter alter egos mais similares a sua existência corporal. Poderia se imaginar um jacaré, uma iguana, um calango, quiçá um camaleão, que lhe dariam suporte para uma transfiguração. Sua concepção de organismo vivo é dual. Sua alma escala a passos largos degraus para o abandono de tudo o que é palpável. Regenerada das sombras,dos sonhos e das desilusões mundanas.
Acalenta uma simbólica combustão para que em uma fagulha colorida seu coração volte a pulsar. Seduzida pela fantasia insana de reviver desejos saciados. Tocada pela ilusão frenética de eternos retornos.
Deve haver alguma coisa de errado com uma mulher que resolve transformar a tatuagem de lagartixa em uma Fênix. Transformar um ser rasteiro, terráqueo e efêmero em uma criatura alada, arquetípica, metafísica, mítica e imortal.
À Fênix é permitido sonhar.
Jane Cassol
...foi na chegada da viagem que ela conheceu a bichinha; era madrugada e nem poderia ser noutro horário já que prostitutas, estrelas e lagartixas são seres da noite e de preferência e nelas que se mostram . Lá estava ela perto da cortina no alto da janela, era esbranquiçada e um pouco mais cabeçuda do que a maioria, porém foram os olhos o que mais lhe chamou a atenção:exorbitados, duas bolinhas brilhantes, parecendo miçangas. Pareciam questioná-la; estava muito cansada e optou por apenas enfiar-se na cama e no limbo que permeava seu raciocínio há semanas. Na segunda noite...
Na segunda noite...Qndo o quarto se iluminou,lá estava ela quase no mesmo lugar,sim era ela, não tinha a menor dúvida. Nenhuma reação, a não ser, parece-lhe, os olhos :mais estatelados. Ficaram ali as duas novamente se olhando, corações acelerados; decidiu não ouvir as perguntas que a bichinha parecia lhe fazer e preferiu escorregar para baixo do ededron e no silêncio que instalara-se em sua vida. Logo estava sonhando.
Na terceira noite...
depois do dia rotineiro e entediante, antes de chegar ao quarto que ela lembrou-se da lagartixa.Entrou sem acender a luz e forçou a vista em direção a janela, procurando-a; não estava lá. Ficou deitada na cama, no escuro quebrado apenas pelas luzes da rua que emprestavam um falso brilho às falsas estrelas coladas no teto. dessa vez não dormiu, resolveu dar respostas aos questionamentos que insistiam em fazer sua cabeça latejar. Nos últimos meses seu universo particular reduzira-se a uma distãncia infíma,suas expectativas não encontraram respaldo, sua imaginação não achara fertilidade e as possibilidades da vida retomar o antigo passo, além da fronteira da ilusão aumentara considerávelmente. Protegida pelas sombras,sabia que chegara a hora de fazer sua escolha, foi então que no lusco- fusco, na parede percebeu o movimento. A lagartixa branca de olhos grandes espiava-a do teto. O que ela considerou um sinal de sorte.
Jane Cassol
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