*A Igreja do Nosso Senhor do Bonfim é um templo católico, está localizada na Sagrada Colina, na península de Itapagipe, em Salvador/Bahia, no Brasil.
*Os devotos fazem seus pedidos e amarram essas fitas no portão da Igreja para que eles se realizem!!!
*** *FITINHA DE SENHOR DO BONFIM *
Fita que traz grafado o nome de Nosso Senhor do Bonfim, a “Fitinha do Nosso Senhor do Bonfim” é famosa e considerada uma marca turística de Salvador. Dizem que uma fitinha amarrada no pulso com três nós, concede três desejos para quem a estiver usando.
O uso de fitinhas do Bonfim foi introduzido desde 1809, pelo tesoureiro da irmandade do Bonfim, Manoel Antonio da Silva Servo. Houve um tempo em que havia medidas também de Nossa Senhora da Guia. A fita era originalmente artesanal, de fita de seda, depois foi industrializada.
As fitinhas são chamadas também de “medidas” porque tradicionalmente tinham a medida do comprimento do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim. Segundo a Irmandade de Nosso Senhor do Bonfim, o termo “medida” não tem relação com a medida da razão com o coração como algumas pessoas dizem. * Acho lindo esse colorido!!! "Só se vê na Bahia!!!"* Essa é a Praça em frente a Igreja, tem uma feirinha de artesanatos* Detalhe do gradio cheio de fitas**História **
A imagem do Nosso Senhor do Bonfim foi trazida em razão de uma promessa feita pelo capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, Theodózio Rodrigues de Faria, que, durante forte tempestade prometeu que se sobrevivesse traria para o Brasil a imagem de sua devoção. Assim, em 18 de abril de 1745, réplica da representação do santo existente em Setúbal foi trazida de Setúbal, terra natal do capitão, e abrigada na Igreja da Penha até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim. Em 1754, a parte interna da Igreja do Senhor do Bonfim foi finalizada e as imagens transferidas para lá em procissão, onde foi celebrada missa solene.
A iluminação era feita através de lampiões até que em junho de 1862 foi implantada a iluminação pública, feita com lâmpadas de gás carbônico. As instalações elétricas realizadas em 1902 foram mantidas até 1998, quando a igreja foi restaurada.
A lavagem da Igreja teve início em 1773, quando os integrantes da "irmandade dos devotos leigos" obrigaram os escravos a lavarem a Igreja como parte dos preparativos para a festa do Senhor do Bonfim, no segundo domingo de janeiro, depois do Dia de Reis. Com o tempo, adeptos do candomblé passaram a identificar o Senhor do Bonfim com Oxalá. A Arquidiocese de Salvador, então, proibiu a lavagem na parte interna do templo e transferiu o ritual para as escadarias e o adro. Durante a tradicional lavagem as portas da Igreja permanecem fechadas durante a lavagem - as baianas despejam água nos degraus e no adro, ao som de toques e cânticos africanos.[1]
É uma das mais tradicionais igrejas católicas da cidade, dedicada ao Senhor do Bonfim, padroeiro dos baianos e símbolo do sincretismo religioso da Bahia
Foi erguida a partir de 1745, ano em que chegaram as imagens do Senhor Jesus do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia, trazidas de Portugal pelo capitão Theodózio Rodrigues de Faria, estando concluída em 1772.
Em 1923, por razão das comemorações pela Independência da Bahia, foi composto o Hino ao Senhor do Bonfim, de autoria do poeta Arthur de Salles e João Antônio Wanderley. Este hino tornou-se muito popular na Bahia até os dias atuais.
(Símbolo do sincretismo religioso da Bahia", por Eliza Muto. Revista História Viva, pg. 97. Editora Duetto, (Fevereiro 2004). Retirado do site wikipedia, em 19/03/11)
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